sábado, 30 de maio de 2009

Parabéns...

Parabéns para mim, mesmo estando numa fase complicada da minha vida, espero que seja para melhor. Tenho um anjo que me acompanha e me faz pensar que vale mesmo a pena seguir em frente...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que busco?


O que busco?
O meu caminho...
O que busco?
Alguém que me ensine esse caminho...
O que busco?
Apagar as tristezas...
O que busco?
Hoje nada...
Simplesmente nada...
Porque voltaram as sombras ...
Voltaram as memórias...
Que me roubaram...
A felicidade que não me deixam ter...
Por isso...
O que busco?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quem sabe um Dia


Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

(Mário Quitana)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sonho...


O meu sonho...
Era poder finalmente ...
Encontrar paz...
Por esta estrada que continuo a caminhar...
Já com as lembranças apagadas...
O tempo vai passando...
Com os pássaros a cantar...
Cada raio de sol...
E á noite ver a lua a brilhar...
O tempo é sábio...
Vai mostrando o caminho...
Basta simplesmente esperar...
Mas esperar não com o coração...
Mas sim com a razão...


quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Taxista


"Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi. Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.Nenhuma tocou-me mais do que a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite.Era Agosto.Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolinhos de quatro andares, em uma rua tranquila de um subúrbio da cidade.Quando eu cheguei às 02.30 horas da madrugada, o prédio estava escuro, com excepção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo. Assim fui até a porta e bati. "Um minuto", respondeu uma voz débil e idosa. Uma octogenário pequenina apareceu. Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon.Toda sua mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, ela ficou agradecendo minha ajuda.Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:- O Sr poderia ir pelo centro da cidade?- Não é o trajecto mais curto - alertei-a prontamente.- Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos. Eu olhei pelo retrovisor. Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.- Eu não tenho mais família - continuou - O médico diz que tenho pouco tempo.Eu disfarçadamente desliguei o taxímetro e perguntei:- Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?Nas duas horas seguintes circulamos pela cidade.Ela mostrou-me o edifício que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista.Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém casados em outros tempos, hoje um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela frequentara quando mocinha.De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina - ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada. Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de repente:- Eu estou cansada. Vamos agora!Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.Chegamos a uma casa de repouso. Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que ele parou.Eu abri a mala do carro e levei a pequena valise para a porta.A senhora já estava sentada em uma cadeira de rodas.- Quanto lhe devo? - ela perguntou, pegando a bolsa.- Nada - respondi.- Você tem que ganhar a vida, meu jovem.- Há outros passageiros - respondi.Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu muito comovida.- Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria.- Obrigado.Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada. Atrás de mim uma porta foi fechada.Ao relembrar, não creio que eu jamais tenha feito algo mais importante na minha vida.Nós estamos condicionados a pensar que nossas vidas giram em torno de grandes momentos. Todavia, os grandes momentos frequentemente nos pegam desprevenidos e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância."
(Autor desconhecido)


(Uma colega minha me enviou, nos faz pensar, porque fez 9 anos que estou nesta profissão e todos os dias, tenho situações que faz pensar que devemos sempre ajudar o próximo, que infelizmente, nem todos nesta profissão o fazem...)

domingo, 10 de maio de 2009

Ter fé...

Ter fé...
É estar presente que cada dia é um recomeço
E que os sonhos se podem concretizar
Ter fé...
Olhar para o céu
E fazer o nosso pedido àquela estrela
Ter fé...
Deixar o passado
E olhar para o presente
Com um novo rumo
Ter fé...
Para poder usar a força e ter coragem
E libertar das sombras que nos perseguem
Ter fé...
É saber que alguém nos irá surpreender
Com um presente divino
E nos dirá:
Que na vida nada acontece por acaso


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Começar...


Vou começar a libertar...
A minha tristeza...
As minhas lágrimas...
Vou começar a curar as feridas...
Para começar a sentir paz...
Vou começar a restabelecer as minhas forças...
Para que os sentimentos sejam renovados...
Começo a ver as nuvens a dissiparem-se...
Das mágoas e dos ressentimentos...
Que estavam a aprisionar o meu coração...
E para que possa gritar finalmente...
Que está alguém sempre ao meu lado...
E que vale a pena viver!!!




terça-feira, 5 de maio de 2009

Desilusão...


A tristeza se apoderou de mim...
Quando pensei que me amavas...
Quando estávamos perto...
Quando estávamos distantes...
Todos os nossos momentos...
Se calhar foram em vão...
Conseguiste criar em mim...
Este grande sofrimento...
Esta dor que me devora...
Dizem que não se consegue mudar o que se sente...
Mas chegou a mudança...
Não se esquecendo dos bonitos momentos...
E das palavras que pensei que fossem sentidas...
De nada valem as minhas lágrimas...
Apenas o que vale...
É a tristeza e a desilusão...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Alcançar o sonho...


Ontem foi o dia da mãe, especial para todas as mães e podermos ter anjos ao nosso lado e nos mostram o quanto a vida é bela.
Assim, como já tinha dito, este dia foi especial para a mãe deste anjo que foi cantar nesta gala e que foi apurado para ir à final no próximo dia 31 de Maio. Mais uma vez é bonito de se ver e ouvir a sua voz que é encantadora.


sexta-feira, 1 de maio de 2009

O VASO DA VELHA CHINESA


"Uma velha chinesa tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito, chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.

Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando somente com um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha:

'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa...'

A velhinha sorriu :

'Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las.

Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas fores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!'

Cada um de nós tem o seu defeito próprio : más é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é... e descobrir o que há de bom nele!"


(Uma amiga minha me enviou isto esta manhã)