quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Novo Ano

Este ano foi bem marcado com uma enorme alegria, pensando que finalmente teria encontrado a paz que tanto ansiava ter encontrado, mas o destino das coisas tem a sua razão de ser, não o entendemos na altura, porque perdemos as forças para lutar... "obrigam" a continuar a pensar que ainda somos uma pequenas crianças e não nos deixam sequer "voar", sonhar e poder finalmente ser felizes...
Mas, realmente nada acontece por acaso...
A vida com muitas tristezas, e de que maneira ainda estão presentes, bem quero apagar da minha memória, mas fazem o favor de voltar a recordar...
Assim, num pequeno desabafo, este ano, como disse, começou de uma forma bonita, como nunca me tinha acontecido e por alguma razão se fechou esse ciclo...não me arrependo de nada ter vivido de uma forma tão bonita e única...mas nem sequer restou uma palavra ou simplesmente amizade...
Logo a seguir para que eu não conseguisse perder o rumo e sentido da minha vida, que estava por um fio, Deus concedeu que eu realizasse o meu sonho, que foi conquistar o meu espaço, a minha vida própria, a minha identidade, a minha paz...junto com o meu pequeno grande anjo que é o meu filho, que tem sido um grande companheiro.
Tendo sempre ao meu lado pessoas que tem me dado um enorme apoio, força e coragem para eu não desistir, tenho que agradecer mesmo de coração por tudo o que tem feito por mim, nunca irei agradecer o suficiente o que me têm dado...
Ao meu lado tem estado uma pessoa muito importante que é o meu pequeno anjo, que me faz pensar que realmente vale a pena lutar e não desistir...
E também tenho que agradecer de coração a outra pessoa que tem estado ao meu lado, já lá vão quase 4 anos, Deus permitiu que nos encontrássemos e cruzassem os nossos caminhos, cada um continuando com a sua vida, mas por alguma razão é que as nossas vidas deram uma volta bem grande e que neste momento, nos temos aproximado de uma maneira bonita, que nos vão fazendo esquecer das tristezas e decepções...
Se Deus permitir que com este novo ano, as nossas vidas possam levam o seu rumo, que assim seja...
Bem, a todos que tem lido as minhas palavras, desejo com muito carinho que tenham tudo de bom e que tenham muita paz e saúde...
Obrigada a todos, mas em especial ao meu menino...
Ele sabe o quanto o adoro e amo, e de que maneira sempre lutei por ele...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dia de Nossa Senhora da Conceição


Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino (8 de Dezembro)

Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646, declarou El-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro.

Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a protecção da Virgem; apenas tornou permanente uma devoção, a que os nossos Reis se acolheram algumas vezes em momentos críticos para a pátria.

D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Álvares Pereira levantava à Santa Maria o convento do Carmo. Foi por provisão de 25 de Março, do referido ano de 1646, que se mandou tomar por padroeira do reino Nossa Senhora da Conceição.

Comemorando este fato cunharam-se umas medalhas de ouro de 22 quilates, com o peso de 12 oitavas, e outras semelhantes, mas de prata, com o peso de uma onça, as quais foram depois admitidas por lei como moedas correntes, as de ouro por 12$000 réis e as de prata por 600 réis.

Segundo diz Lopes Fernandes, na sua "Memória das Medalhas", que António Routier foi mandado vir de França, trazendo um engenho para lavrar as ditas medalhas, as quais se tornaram excessivamente raras, e as que aquele autor numismata viu cunhadas foram as reproduzidas na mesma Casa da Moeda no tempo de D. Pedro II.

Acham-se também estampadas na História Genealógica, tomo IV, tábua EE. A descrição é a seguinte: JOANNES IIII, D. G. PORTUGALIAE ET ALGARBIAE REX – Cruz da ordem de Cristo, e no centro as armas portuguesas. Reverso: TUTELARIS RE­GNI – Imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre o globo e a meia-lua, com a data de 1648, e nos lados, o Sol, o espelho, o horto, a casa de ouro, a fonte selada e arca do santuário.

O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de Dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma.

Em 8 de Dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinquentanário da definição do dogma. Ao acto, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da actual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589.

No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de Dezembro, dia de N.Sra. da Conceição.